terça-feira, 25 de outubro de 2011

II Encontro Internacional de Contrabaixistas Milton Romay Masciadri (Porto Alegre - RS), 03 e 04/11/2011

Data: dias 03 e 04 de novembro de 2011
Horário: veja programação abaixo
Local: Auditorium Tasso Corrêa do IA/UFRGS
Endereço:Rua Senhor dos Passos, 248 - Centro - Porto Alegre/RS

Taxas:
Recital e Palestra: ENTRADA FRANCA
Masterclasses: Executantes: R$ 100,00 - Ouvintes: R$ 30,00

Inscrições para as masterclasses: até terça-feira, 01/11/2011

ATENÇÃO: inscrições feitas após dia 01 de novembro sofrerão um acréscimo de R$ 10,00

a) através de e-mail: copie a ficha de inscrição abaixo, cole em uma nova mensagem e envie para o endereço extmusica@ufrgs.br, colocando no assunto da mensagem "Inscrição Encontro Contrabaixos"

ou

b) no Programa de Extensão do DeMus - UFRGS
Rua Sr. dos Passos, 248 /sala 62 - Centro - Porto Alegre/RS - 
Tel: (51) 3308-4325

VAGAS LIMITADAS PARA EXECUTANTES

Certificados:

Será fornecido certificado de participação somente aos alunos executantes, e atestados para os ouvintes com 75% de frequência no evento.

Informações:
Programa de Extensão do DeMus - UFRGS
Rua Sr. dos Passos, 248/sala 62 - Centro
Porto Alegre/RS - (51) 3308.4325

Programação do dia 03/11/2011, quinta-feira:

9:00 às 9:30 - Abertura oficial

9:30 às 12:30 - Masterclass - Prof. Milton Walter Masciadri

14:00 às 16:00 - Masterclass - Prof. Milton Walter Masciadri

16:30 às 18:30 - Palestra com o Prof. Alexandre Ritter: «Uma colaboração bem sucedida entre compositor e performer», baseada na dissertação: «Franco Petracchi e o Divertimento Concertante per Contrabbasso e Orchestra de Nino Rota: uma colaboração bem sucedida entre compositor e performer», de Alexandre Ritter (UGA/USA - 2010) - ENTRADA FRANCA

20:00 - Recital com o Prof. Milton Walter Masciadri e pianista convidado - ENTRADA FRANCA


Programação do dia 04/11/2011, sexta-feira:

9:00 às 10:30 - Exercícios Técnicos - Prof. Milton Walter Masciadri

11:00 às 12:30 - Masterclass - Prof. Milton Walter Masciadri

14:00 às 16:00 - Masterclass - Prof. Milton Walter Masciadri

Ministrante

MILTON WALTER MASCIADRI: Professor de contrabaixo da University of Georgia, desde 1984. Representa a terceira geração de contrabaixistas da família, que tem as raízes na Itália e no Uruguai. Masciadri nasceu em Montevidéu, onde começou os seus estudos com o seu pai Milton Romay Masciadri. Aos 17 anos, já era contrabaixista da OSPA e aos 19, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Completou o seu Mestrado e Doutorado na Hartt School of Music e State University of New York, respectivamente, trabalhando com os professores Gary Karr, Larry Wolfe e Julius Levine.Completou o seu Mestrado e Doutorado na Hartt School of Music e State University of New York, respectivamente, trabalhando com os professores Gary Karr, Larry Wolfe e Julius Levine.

Dr. Masciadri atua frequentemente em recitais e como solista com orquestras Sinfônicas na Europa, Ásia, América do Norte, América Central e América do Sul. Ele tem ministrado masterclasses em importantes universidades e conservatórios, como a Juilliard School, Manhattan School, Conservatório de Paris, Guildhall School de Londres, Conservatório de Moscow, UNIRIO e Conservatório de Buenos Aires, entre outros. Apresentou-se em grandes teatros como Colón (Argentina), La Fênice (Itália), Lincoln Center e Carnegie Hall (New York) e Municipal de São Paulo, entre outros. Masciadri leciona em diversos festivais internacionais na Europa, Estados Unidos e América do Sul, onde tem disseminado, guiado e encorajado contrabaixistas que hoje fazem parte de muitas das mais reconhecidas orquestras e instituições de ensino. As suas gravações de solista têm sido distribuídas no mundo inteiro, e os CDs "Romanza" e "Miniatures de Europa" já estão na quinta edição, sendo que o segundo está completamente esgotado. Masciadri tem gravado pelos selos DMR, ACA, Sinfônica e Fondazione.

O entusismo de Masciadri em aumentar o repertório dos contrabaixistas o tem levado a publicar e fazer a premiére de muitos trabalhos de compositores Americanos e Sul-Americanos, incluindo trabalhos comissionados por ele para instituições como a UNESCO, bem como fazendo contribuições dele próprio com transcrições e arranjos.

Masciadri é Acadêmico da Academia Philarmonica de Bologna, a instituição musical mais antiga da Europa, da qual músicos como Mozart, Rossini e Wagner foram membros. Desde 1998, Masciadri é o único contrabaixista designado "artista para a paz" pela UNESCO e, em 2009, recebeu o prestigioso titulo de Professor Universitário Distinto da University of Georgia, título este não conferido a um professor nas artes em 62 anos. Recebeu a medalha de Honra ao Mérito conferido pela UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) pelos serviços prestados no Brasil e, em 2011, recebeu a prestigiosa nomeação para a ordem dos Cavaleiros de São Marco, em Veneza na Itália.

Masciadri tem recebido excelentes críticas pela qualidade do seu som, virtuosismo e expressividade, fazendo dele um dos contrabaixistas mais reconhecidos pela qualidade da sua produção musical.

Coordenação, Direção Artística e Palestrante

ALEXANDRE RITTER: O contrabaixista brasileiro Alexandre Ritter é professor de contrabaixo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS (Porto Alegre/RS) desde 2000. Alexandre recebeu ambos os títulos de Doutor (DMA) e Bacharel (BMA) em Performance pela The University of Georgia - UGA (EUA), sob a orientação do Prof. Milton Walter Masciadri. Sua formação musical e acadêmica também inclui um ano de mestrado em Performance de Contrabaixo na University of British Columbia (Canadá), sob a orientação do Prof. Kenneth Friedman. No Brasil, Alexandre teve sua primeira orientação no contrabaixo com o Prof. Antônio Guaracy Guimarães na Fundação Municipal de Artes de Montenegro, e logo após estudou com o Prof. Milton Romay Masciadri na Escola de Música da OSPA.

Grande influência em sua carreira tem sido o famoso contrabaixista e virtuoso Franco Petracchi, com quem teve a oportunidade de estudar na Itália, na renomada Academia Musicale Chiggiana, em Siena, e no Campus Internazionale di Musica, em Sermoneta. Em Maio de 2010, sob orientação do Prof. David Haas (UGA), Alexandre completou extensiva pesquisa e dissertação de doutorado sobre o Divertimento Concertante de Nino Rota em colaboração direta com o Maestro Petracchi, em homenagem ao qual a peça foi escrita em 1973.

Alexandre já participou de vários festivais de música, tendo a oportunidade de estudar com alguns dos melhores contrabaixistas do mundo, como Franco Petracchi, Joel Quarrington, Edwin Barker, Gary Karr e François Rabbath. Sua extensa experiência como músico de orquestra inclui a participação em orquestras na América do Norte e na América do Sul, incluindo as Sinfônicas de Savannah, Charleston, Greenville e Augusta, nos EUA, bem como as Sinfônicas de Porto Alegre e Paraná, no Brasil. Seu trabalho como músico sinfônico, camerista e solista o tem levado a tocar na Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, Costa Rica, França, Itália e EUA.

Além das carreiras de execução contrabaixística e do ensino, Alexandre pretende fomentar e difundir novo repertório camerístico e solístico de música clássica para contrabaixo, através de recitais e concertos no âmbito nacional Brasileiro.

Coordenação e Direção Artística do III Encontro Internacional de Contrabaixistas:

Alexandre Ritter

Comissão Organizadora:

Alexandre Ritter, Hella Frank, Walter Schinke, Luciano Dal Molin e Eder Kinappe

Monitores:

Guilherme Espíndula e Luiza Prohman




Um contrabaixo encontrado no lixo!!



Esta notícia foi postada há algum tempo no site do luthier paulista Paulo Gomes, http://www.paulogomes.com.br.
Nela, ele narra a história de um contrabaixo que achou num lixo.
Como esta é uma história contrabaixística incrível, penso que precisa ficar registrada também aqui no nosso blog.

"Em julho de 2009 estavamos indo eu, minha mulher Edna e nosso filho Artur ver uma exposição de cerâmicas na rua 19 em Manhattan, NY quando nos deparamos com a cena abaixo:



Um contrabaixo jogado numa caçamba de lixo!!!

Imediatamente subí na caçamba e dei uma boa olhada no instrumento (um John Juzek feito na Alemanha nos anos 1960) que, apesar de não ter braço, estava em boas condições.
Não havia nenhuma rachadura na região da alma, nem no tampo nem no fundo.
Procurei pelo braço mas não encontrei.
Talvez seja esse o motivo de o instrumento ter sido jogado fora.
O que será que aconteceu com esse baixo antes desse dia? 

Seguimos com o instrumento pelas ruas de Manhattan até o apartamento na rua 24.
Algumas pessoas que passavam até tiraram fotos e riram.


 
Assim que cheguei no apartamento eu já tinha na cabeça tudo que faria com o instrumento.
Este seria o meu contrabaixo pois, além de excelente material, ele tinha uma história.
E uma história incrível!
Já estava decidido a montar o baixo com 5 cordas, usando um Dó agudo e barço regulável.


Como o baixo não tinha braço eu comprei um braço Juzek original e montei usando meu sistema de braço regulável (veja página no site).
Esse sistema tem funcionamento perfeito e ninguém diz que há qualquer coisa diferente no instrumento.
É praticamente invisível.

Após cerca de 3 meses de restauração (a qual incluiu novo verniz) o contrabaixo ficou pronto e além de muito bonito tem sonoridade excepcional.



Detalhes do tampo contrabaixo e do acabamento da ponta do espelho e do estandarte.


Desde então esse é o meu baixo e com ele venho tocando.
Na foto acima estou tocando nesse contrabaixo numa apresentação de jazz em São Paulo.

Acho que eu tive muita sorte em achar esse magnífico instrumento no lixo mas, como disse meu amigo Caio Martins, o baixo teve muita sorte também pois quais eram as chances de ele ser encontrado por um luthier e ainda especializado em contrabaixos ? Além disso. alguma pessoa poderia ter pego o baixo antes apenas para usar como decoração por ser uma peça "legal".

Realmente foi muita sorte dos dois lados e eu estou muito feliz com meu "novo" baixo.

O que será que pensaria o cara que jogou fora esse baixo se o visse assim lindo e tocando com essa soronidade potente e maravilhosa?"




Contrabaixista Pablo Guiñez fará estréia do Concerto para contrabaixo, coro feminino e orquestra, de Harry Crowl (Curitiba - PR), 27/10/2011

Notícia postada no site http://www.bemparana.com.br

A Orquestra Filarmônica da UFPR e o Coro Collegium Cantorum, com o tema "Música Brasileira para Coro Feminino e Orquestra" e regência de Márcio Steuernagel, farão um programa especialmente dedicado aos compositores brasileiros.

O repertório abrangerá desde o romantismo wagneriano de Leopoldo Miguéz, passando por obras mais intimistas do início do século XX, além de estrear o concerto para contrabaixo, coro feminino e orquestra, "El Espiritù de Reynogüelén", de Harry Crowl, também diretor artístico da apresentação.

Também integram a programação as obras "Invocação à Arte", de Henrique Oswald; "Contemplação", de Brasílio Itiberê II; "Criança", de Bento Mossurunga e  "As Uyáras", de Alberto Nepomuceno. O concerto conta com a participação do contrabaixista chileno Pablo Guiñez, da Camerata Antiqua de Curitiba.

Data: 27 de outubro de 2011 (quinta-feira)

Horário: 20h
Local: Teatro da Reitoria
Endereço: Rua XV de Novembro, 1299 – Centro
Entrada franca




Recital de contrabaixo e piano com João Svidzinszki e Dario Rodrigues (Ribeirão Preto- SP), 25/10/2011

Notícia postada no site http://www.pcarp.usp.br

O Circuito Musical USP Ribeirão apresentará em sua série Terças Musicais o duo de contrabaixo e piano formado em 2011 pelo contrabaixista e compositor João Svidzinszki e pelo pianista Dario Rodrigues.

Data: 25/10/2011, 3ª feira
Horário: 13h
Local: Sala de Concertos da Tulha/DM/FFCLRP/USP
Endereço: Prédio do Departamento de Música, no Campus da USP de Ribeirão Preto
Acesso: contornando a piscina do CEFER

No repertório, obras de J.S. Bach, S. Koussevitszky, Paul Hindemith, Serge Lancen e do próprio João Svidzinski, contemplando assim uma amostra eclética de estilos que vai desde o período barroco, romântico, passando pelo moderno e as fortes influências do jazz, e adentrando nas tendências da música eletroacústica.




domingo, 23 de outubro de 2011

Ron Carter: a elegância de um contrabaixista presente em discos de vários gêneros



Acabo de achar este ótimo texto sobre o grande contrabaixista americano Ron Carter, no blog http://www.carloscalado.com.br, escrito por Carlos Calado e postado no dia 15/10/2011.

"Não é apenas nas capas de discos que ele, sempre muito bem vestido, costuma exibir sua classe e sobriedade. Basta ouvir Ron Carter dedilhar seu baixo acústico, em palcos pelo mundo afora ou em milhares de gravações que já fez ao longo de cinco décadas de carreira profissional, para se perceber porque o nome desse conceituado jazzista americano, hoje com 74 anos, tornou-se praticamente uma marca de elegância e competência musical.

Isso explica o fato de tantos produtores, cantores e grupos de outros gêneros musicais - do soul de Roberta Flack ao rock do Jefferson Airplane, da bossa nova de Tom Jobim ao hip hop da banda A Tribe Called Quest - terem convocado Carter para gravar seus discos. Desde suas primeiras sessões de estúdio, no fim da década de 1950, o músico já participou de mais de duas mil gravações - números que o inserem entre os contrabaixistas mais onipresentes na história da indústria musical.

"Às vezes eu me surpreendo com o fato de artistas e bandas famosas saberem que eu ainda estou vivo", diz ele, com um bem humorado toque de humildade. "Toda vez que músicos como Paul Simon ou Aretha Franklin me chamam para participar de seus projetos, eu me sinto muito agradecido. É ótimo saber que James Brown ou a banda Kiss, para a qual gravei com um naipe de cordas, pensaram que eu poderia contribuir para que seus projetos musicais fossem bem sucedidos."

Nem é preciso perguntar a ele de quais gravações ou projetos mais se orgulha. Em qualquer lista confiável de obras-primas do jazz não podem faltar álbuns como "My Funny Valentine" (1964), "E.S.P." (1965), "Miles Smiles" (1966) ou "Nefertiti" (1967), que Carter gravou durante os cinco anos em que tocou com o trompetista Miles Davis (1926-1991). É justamente para homenagear seu ex-parceiro, morto 20 anos atrás, que ele fará uma breve temporada de shows em São Paulo, de 21 a 23 deste mês, no teatro do Sesc Pinheiros.

"Sabíamos que estávamos criando algo diferente do que todos os outros músicos faziam naquele momento, mas ainda não tínhamos ideia do nível (de qualidade) daquela música", diz Carter, referindo-se ao cultuado quinteto de Davis, que entre 1963 e 1968 incluiu também o saxofonista Wayne Shorter, o pianista Herbie Hancock e o baterista Tony Williams. Esse grupo é considerado até hoje um dos mais inventivos na história desse gênero musical. (veja o video abaixo)

Como se sabe, o inquieto Davis não era uma pessoa muito fácil de lidar, mas o temperamento sensato e tranquilo de Carter contribuiu para que fosse escolhido pelo trompetista como seu interlocutor favorito no grupo. "Jamais tive algum tipo de problema com Miles, que sempre foi um bom amigo. Eu adorava tocar com ele e, com certeza, todos sentiam um enorme prazer em tocar naquele quinteto", elogia o contrabaixista, referindo-se ao ex-parceiro como um mestre.

"Tivemos muita sorte ao sermos escolhidos para tocar com um músico tão especial. Miles foi capaz de perceber que poderíamos levar sua música na direção que ele desejasse", comenta Carter, destacando o sentido de aventura que o líder imprimia às improvisações do quinteto. "Simplesmente nos encontrávamos para tocar, todas as noites, sem saber ao certo que caminho aquela música tomaria. Tocar com Miles foi um dos grandes prazeres de minha carreira."

No entanto, quase ao fim da década de 1960, num cenário em que o jazz passou a perder espaço para o rock e a música pop, Miles pressentiu que chegara o momento de mudar mais uma vez, de assumir novos riscos. Quando decidiu enfrentar os concorrentes com suas próprias armas, aderindo à eletrificação das guitarras e dos teclados, tornou-se um dos pioneiros na criação de uma híbrida vertente do jazz, que veio a ser conhecida como jazz-rock ou, simplesmente, "fusion".

Os parceiros do trompetista não pensaram duas vezes antes de segui-lo, exceto Carter, que preferiu deixar o grupo. "Aquele tipo de música não me interessava. Não havia nela algo que eu sentisse que poderia contribuir para eu me tornar um músico melhor", diz. "Em segundo lugar, a banda de Miles estava viajando muito e, depois de passar cinco anos na estrada, achei que já estava na hora de ficar mais em casa, para ver meus filhos crescerem. Além disso, já havia muitas sessões de gravação em Nova York, onde eu teria a chance de ganhar a vida, ficando ao lado de minha família."

Elogiados álbuns como "Uptown Conversation" (1969) e "All Blues" (1973) marcaram os primeiros anos da carreira individual de Carter, que desde então tocou e gravou com quase todos os grandes músicos da cena do jazz. Também pôde se dedicar mais à música clássica, que orientou sua formação na Eastman School of Music - conceituado conservatório de Rochester, no Estado de Nova York. Vale lembrar, aliás, que seu primeiro instrumento foi o cello, o qual ainda toca às vezes. Diferentemente da maioria dos baixistas, que se limitam a marcar o ritmo com notas básicas, ele é um solista criativo, que usa esse instrumento para improvisar.

Carter, que tem se apresentado no Brasil com relativa frequência durante as últimas décadas, vai tocar desta vez com o Foursight, quarteto que destaca a talentosa pianista Renée Rosnes, além do baterista Payton Crossley, que o acompanha desde a década de 90, e do percussionista Rolando Morales-Matos. O repertório será centrado em seu álbum "Dear Miles" (2007), que inclui standards da canção americana, como "My Funny Valentine" e "Bye Bye Blackbird", cujas interpretações de Miles Davis, nas décadas de 1950 e 1960, tornaram-se clássicas.

Apreciador da música brasileira, à qual dedicou o álbum "Orfeu" (1999), além das gravações que já fez com Tom Jobim, Astrud Gilberto, Hermeto Pascoal, Flora Purim, Guilherme Vergueiro e Rosa Passos, entre outros, Carter diz que está sempre aberto a ideias que o envolvam novamente com os ritmos brasileiros. "Se alguém do Brasil ligar para mim agora, querendo que eu contribua com seu projeto, ficarei muito feliz se puder participar."

Cada músico tem uma definição pessoal para o jazz e Carter não foge à norma. "Essa é a música que eu sempre quis tocar. O jazz permitiu que eu pudesse participar de muitos trabalhos, nesses anos todos, tocando com pessoas das quais acabei me tornando amigo. É um privilégio poder tocar boa música todas as noites", conclui o elegante mestre do contrabaixo.

(texto publicado no caderno Eu & Fim de Semana, do "Valor Econômico, em 14/10/2011)"





Parabéns contrabaixístico para o Blog!


Um auto-parabéns para o Blog da Voila Marques, que está completando 5 meses de vida, e um obrigada aos olhinhos contrabaixísticos e não-contrabaixísticos de todos vocês!

Aqui vão os números:
191 postagens contrabaixísticas e 41 não-contrabaixísticas;
Mais de 4 mil visitas e quase 10 mil visualizações de páginas (desde que foi colocado o 1º contador);
Visualizações de 25 países e de 377 cidades;
12 comentários.

E parafaseando o grande escritor português Fernando Pessoa, tudo vale a pena, quando a alma não é pequena ... e adora os graves!...




sábado, 22 de outubro de 2011

Concurso para contrabaixista (tutti) da Orquestra Sinf. do Porto Casa da Música (Porto - Portugal), 11/11/2011

 Notícia postada no site http://www.casadamusica.com

Audições em curso para contrabaixo tutti e violoncelo tutti.

Contrabaixo Tutti
Contrato temporário: até julho 2012
Terça, 15 de novembro de 2011, às 10h

Programa

Durante uma prova única, os candidatos apresentarão:
· uma obra à escolha do candidato, com ou sem acompanhamento de piano*, de duração não superior a 6 minutos;
· alguns excertos** de repertório da Orquestra para esta temporada, incluindo um excerto com uso de um contrabaixo de 5 cordas;
*a Fundação Casa da Música não fornece pianista.
** a lista pormenorizada e completa destes excertos será publicada brevemente no site da Casa da Música.

Data/hora limite para recepção de candidaturas:
sexta-feira, 11 de novembro de 2011, até às 17h
(devendo ser indicada a obra à escolha)
A candidatura (com CV) a ser enviada por correio ou e-mail, deverá ser recebida até à data/hora mencionada para o seguinte endereço:

Orquestra Sinfónica do Porto
Casa da Música (Audições)
Fundação Casa da Música
Avenida da Boavista 604-610
4149-071 Porto | Portugal
tel: +351 220 120 200

PDF do concurso: clique aqui




O estereótipo de cada musicista


Notícia postada no blog http://garimpandobeleza.blogger.com.br, com os créditos para o site http://www.movimento.com e escrito por Edson Tadeu Ortolan.


"Maestro - Sujeito magro, porte austero. Veste-se muito bem, adoraria usar roupas mais confortáveis, mas a imagem não permite. Oculos é obrigatório. Careca (ou quase). Um cara normalmente chato, aquele que só é convidado para o "choppinho de depois do concerto" por obrigação. Olha a todos de cima, mas adoraria ser popular. Suas piadas não têm graça nenhuma, mas todos riem. Em suma, é o idolo do violinista, mas, no fundo no fundo, admira o trompetista. Carro preto ou prateado do ano.


Oboísta - Todo oboísta queria ser maestro, mas a timidez o impede. Sempre muito reservado,necessita ter tudo sob controle. Perfeccionista por natureza. Dedos finos e cabelo sempre bem alinhado. Fica sempre meia hora depois do ensaio, limpando o instrumento. Vai à manicure, mas é segredo! Seu momento de glória é dar o Lá para afinar a orquestra.


Violinista - Alto, sempre com um pinta de importante. Adoraria ser maestro, mas acha uma posição muito inferior ao seu talento. Considera-se o mais importante da orquestra e tudo que diz reforça essa tese. Antes do ensaio, toca sempre partes do concerto de Brahms, para impressionar os outros violinistas. Quando o maestro chama a atenção de outro naipe, o violinista sempre dá um sorriso sarcástico, quase imperceptível. Sai de cada ensaio com o orgulho de "dever cumprido" e vai para casa - um apartamento minúsculo - onde uma foto da mãe está acima do espelho gigante na sala.


Violoncelista - É um cara legal. Um amigo para toda hora, mas muito fofoqueiro. Sabe da vida de todos da orquestra. Adora tocar solos de violino nos harmonicos só para irritar os violinistas. Loiro, o cellista é mais charmoso do que bonito. Acha-se um privilegiado por não ter que levantar no final do concerto e é vaidoso.


Contrabaixista - Baixinho e temperamental. Escolheu o contrabaixo para "impor respeito", mas o tiro saiu pela culatra. Estuda somente nos ensaios, a não ser que tenha que tocar uma peça barroca, onde é o único a tocar o baixo. Acha-se importante por sustentar toda a orquestra, mas na verdade sabe que ninguém o ouve. Sempre com camisa branca e cabelo curto. Toca baixo elétrico secretamente.


Pianista solista - Cabelo preto e curto. Sempre ocupado porque precisa "estudar". Nunca vai a festas, e, quando aparece, vem sozinho e sai mais cedo. Quando olhamos em seus olhos, nunca sabemos o que está se passando pela sua cabeça. Tem um papo agradável, mas é um alienado em relação a assuntos extra-musicais. Adora comparar gravações de outros pianistas. Tem sempre uma ou duas cantoras apaixonadas por ele, mas está sempre muito ocupado para relacionamentos. Admirado pelos violinistas, acha tocar música de câmara uma perda de tempo. 

Autor: Edson Tadeu Ortolan - em 13/3/2005"




Contrabaixista Augusto Mattoso no Osmar Milito Trio (Rio de Janeiro - RJ), 22/10/2011

Em 47 anos de carreira, Osmar Milito é um dos mais renomados pianistas brasileiros, tendo acompanhado artistas como Edison Machado, Paulo Moura e Vinícius de Moraes. 

Junto com o talentoso e charmoso contrabaixista Augusto Mattoso e com o baterista Xande Figueiredo, o Osmar Milito Trio reviverá a temporada de 10 anos de sucesso no Mistura Fina da Lagoa. 

O trio interpretará standards da bossa nova e do jazz, como Sonho de Maria, Killer Joe e Nature Boy, e o espetáculo estará repleto dos sucessos que fizeram do Mistura Fina a casa mais concorrida do Rio de Janeiro.

Osmar Milito - piano
Augusto Mattoso - contrabaixo
Xande Figueiredo - bateria

Data: 22/10/2011 - sábado

Horário: 21h à 1h
Local: TribOz - Centro Cultural Brasil-Austrália
www.triboz-rio.com
Endereço: Rua Conde de Lages, 19 - Off-Lapa
Estacionamento rotativo na Rua Conde de Lages, 44 (R$ 5,00)
Couvert artístico: R$ 20,00
Abertura da casa: 20h 
Informações e reservas: (21) 2210 0366 - 9291 5942


Aí vai um pouco da arte do Trio para vocês ouvirem:





quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O Príncipe e o Contrabaixo - Quando os contos viram realidade...

A double bassist carved on 18th century Alsatian buffet.
A história do contrabaixista do vídeo que vocês vão ver é prá lá de interessante, e nos mostra que contos de fadas modernos podem existir, desde que com muito estudo e dedicação, aliados àquela pitada de sorte, imprescindível em todos os contos de final feliz...

No nosso conto de fadas contrabaixístico, o humilde camponês vai tocar contrabaixo num rico palácio, e seu talento é reconhecido por um rei muito famoso, que o convida para aperfeiçoar a sua arte contrabaixística em suas terras. Com isso, ele termina virando um príncipe do contrabaixo e ganha uma carta mágica com poderes de fazê-lo viajar pelo mundo com a sua arte e ser feliz para sempre, e fazer muitas pessoas felizes com isso...

Licença Creative Commons
Orientacoes Contrabaixisticas by Voila Marques is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License.

Com vocês, o príncipe contrabaixista, Adriano Costa Chaves:






Contrabaixista Natália Terra no Projeto Música no Museu (Rio de Janeiro - RJ), 04/11/2011

Notícia postada no site http://www.vivamusica.com.br

Thatyana Silva e Cristiano Costa, clarinetes
Natália Terra, contrabaixo
Orquestra Jovem Música no Museu
Anderson Alves, regente.

Data: 04 de novembro de 2011, sexta-feira
Hora: 12:30h
Entrada franca
Série: “Música no Museu”

Local: Centro Cultural Light
Endereço: Av. Marechal Floriano, 168 – Centro
Tel.: (21) 2211-4515

Programa:

Sibelius: Andante festivo
Anderson Alves: Concerto para clarineta e orquestra de cordas
Villa-Lobos: Prelúdio das “Bachianas brasileiras N. 4”
Bottesini: Gran duo para contrabaixo, clarineta e cordas
Mendelssohn: Sinfonia N. 2 em Ré maior para orquestra de cordas.

Aqui vai um vídeo (2008) da Natália para vocês verem:





quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Maria Gorda e sua vizinha, a Tia Bunduda


Acabo de achar esse texto pela internet, que caiu como uma luva nos meus olhinhos contrabaixísticos.
Qual contrabaixista nunca sentiu alguma afinidade com os tubistas?
Quantos contrabaixistas não viraram contrabaixistas da mesma forma que o autor desse texto imaginou ser o destino dos nunca d'antes imaginados tubistas?

O contrabaixo acústico também é conhecido - entre outros apelidinhos fofos (rabecão, armário...)-, por Maria Gorda.
Depois de ler esse texto, descobri que somos a Maria Gorda, vizinha da Tia Bunduda...

Texto extraído do blog http://livroseafins.com , escrito por Alessandro Martins:

"(...)
A tuba

Não há nada de sexy em uma tuba. O som é engraçado – não no sentido de gracejo, mas de cômico e de patético -, o formato é desengonçado e a forma de tocar desajeitada. É fácil imaginar bochechas infladas e rosadas e uma testa suando. Ao se ouvir uma orquestra várias perguntas surgem a respeito das escolhas dos instrumentistas. Afinal, o que leva alguém a tocar fagote, ou oboé, ou contrabaixo?

E para todos há respostas plausíveis. O fagote tem um timbre inigualável e exótico, o oboé, a complexidade e as nuances e até o contrabaixo tem seu glamour, seu apelo e seu tamanho desajeitado – que muda completamente a vida de seu instrumentista – celebrizado pelo monólogo O Contrabaixo, de Patrick Suskind. O contrabaixista é uma espécie de cristo da orquestra que, diariamente, precisa carregar sua cruz. Mas até para ele se consegue respostas. Talvez um certo masoquismo, uma certa megalomania, um certo apego a grandes objetos e a sons graves.

Mas o que leva alguém a tocar tuba? Contingência. Contingência é a primeira palavra que me vem à boca. Como a posição de goleiro. Nem sempre alguém quer assumi-la. Mas alguém tem que fazê-lo. A tuba não é uma amante. Não é nem mesmo uma esposa, a quem mais das vezes se está unido pelos laços burocráticos do matrimônio. Ela é uma tia bunduda.


Como se tornar tubista

Consigo imaginar a história de alguns tubistas – é assim que se chama? O sujeito, em casa, descansa. Assiste algum seriado na tevê e o telefone toca.

- Opa! Beleza, Antenor? Precisamos de alguém na nossa orquestra…
- …
- Pois é! Falta um músico…
- …
- Não importa que você não saiba tocar nada… aprende o básico na hora e o resto vai sem pressa…
- …
- Vem pra cá. Acho que já tenho até um instrumento pra você…
- …
- Ninguém quer tocar porque é… bem… meio complexo…
- …
- Não, não… você pega com facilidade… não importa se é complexo. O importante é que ele é um grande instrumento. Essencial e único. Na hora eu digo qual… é… ahn… surpresa…

Sim. O fato é que, em princípio, ninguém quer tocá-la. A tuba é um instrumento pelo qual ninguém se apaixona. As pessoas se apaixonam pelo saxofone e seu som sensual, pelo trumpete e seus toques triunfantes, até pela nobreza aristocrática das trompas, mas nunca pela tuba. Até o nome é pouco atraente.

De início o sujeito coloca aquela coisa – digo, aquele instrumento – no colo, meio ressabiado. Aprende a embocadura e tira os primeiros sons. Talvez tenha sido um trumpetista que não deu certo. Talvez em uma orquestra de menor porte tivesse a chance de tocar clarinete.

O fato é que, quando ele percebe, já está encaixando a boca naquele metal como quem encara uma gengiva banguela. Na verdade, isso é só uma imagem por demais forte para, talvez, causar algum impacto no leitor e assim sensibilizá-lo para o drama que vive este personagem. Mas uma amiga, que prefere não se identificar, afirma que namorou com um tocador de tuba e garante que ele beijava como ninguém. (...)"

Aí, falando em beijo, eu me lembrei de uma ótima piadinha contrabaixística:
Tava um contrabaixista tocando na noite em algum bar quando, de repente, ele se vira para o baterista e pergunta:
- Você beija quando f...?
O baterista olha para ele meio que sem entender a pergunta, ainda mais àquela hora da madrugada, e deixa o contrabaixista prá lá.
Como o baterista não responde nada, o contrabaixista repete a pergunta:
- Você beija quando f...?
- Claro!
- Então me agarra e me beija, porque você está me f....endo a noite toda, sem um beijinho sequer!




terça-feira, 18 de outubro de 2011

102- Cuidadinhos com o seu contrabaixo, com o contrabaixo do seu vizinho, com o contrabaixo do pai de todos...


Nem todos os contrabaixistas têm a sorte de conseguir um contrabaixo bom para tocar e/ou estudar.
A qualidade dos instrumentos é tão diversificada, que alguns contrabaixos até se dão ao luxo (?) de serem chamados mimosamente de “caixotinhos de bacalhau”... O amor é lindo, não é mesmo?

Mas, mesmo sendo o talvez-não-tão-feliz proprietário de uma preciosidade dessas, pense que pelo menos você tem um contrabaixo, enquanto muitos aspirantes a contrabaixistas -e até mesmo alguns contrabaixistas-, sequer têm um, valendo-se de sonhos ou de instrumentos emprestados enquanto a cegonha contrabaixística não os visita.

Parafraseando um antigo ministro que dizia que o "cachorro também era um ser humano como outro qualquer" (ou algo do tipo), podemos dizer que até os caixotes de bacalhau também são instrumentos e, por isso, merecem cuidados, mesmo quando destituídos de atrativos.

Por mais esdrúxulo que possa parecer, contrabaixos também são instrumentos frágeis e delicados.

Assim como no famoso filme de faroeste Shane, de George Stevens, Os Brutos também Amam, na nossa vida contrabaixística os “brutos” também são - e devem ser- amados... Bem amados, please!

Mas para que esse amor não termine em tragédia operística, gostaria de passar para você alguns cuidaditos básicos bem democráticos, que servem para tanto para contrabaixos, quanto para contrabaixistas, feios ou bonitos, bons ou péssimos.

Quando se fala em cuidados, um dos primeiros quesitos são os tombos. Tombos são uma questão de física, de muita sorte e de alguns cuidados.

De um modo geral, o tampo do instrumento (parte da frente) é uma parte delicadíssima, e tombos em que o contrabaixo se estabaca com o cavalete voltado para o chão, ou quando algo atravessa o tampo do instrumento, costumam causar grandes avarias a ele, muitas delas irreversíveis.
Às vezes, o estrago é tão grande que a solução é trocar o tampo do instrumento, e nem sempre compensa fazer isso, financeiramente falando.
Em outros casos, trocar por um tampo do mesmo nível do original sai tão caro, que não tem como fazer o serviço com esse nível de exigência...

Instrumentos de madeira são mais resistentes ao tempo que os de compensado.

Aqui vão uns cuidadinhos básicos, quase um segredinho de beleza para o seu contrabaixo:

Evite deixar o contrabaixo no chão; apóie o bonitinho no canto da parede (quina), com o cavalete voltado para a parede; com os "ombrinhos" apoiados nas paredes; com os "quadris" afastados das paredes; e com o braço alinhado exatamente na linha entre as duas paredes. Ele ficará ligeiramente inclinado para frente, ou seja, com os "ombrinhos" mais próximos da parede e com os "quadris" mais distantes dela.

Cuidados na apresentação: evite deixar o seu lindo no chão.
Se não houver jeito, proteja as laterais dele com uns caquinhos de madeira ou pedacinhos de borracha, para que a madeira não fique em contato direto com o chão, porque o verniz vai embora com isso. Contrabaixo não é enceradeira.

Outra coisita: fivelas de cintos costumam arranhar todo o verniz do instrumento. Vire a fivela para o lado, ou ponha um pano sobre ela ou vá sem cinto. Pense que, se a calça cair, o contrabaixo te protegerá, ou te dará a chance de encarar - de frente - uma grande performance!...

Se você foi apoiar o fofinho na cadeira, veja se ela é segura, e se ele está com o "C" - aquela curvinha que fica entre o "ombrinho" e o "quadril"- bem assentada na cadeira.
Avente a possibilidade que ele pode escorregar e cair.
Pense que não é só você que escorrega na poltrona comendo batata frita na frente da televisão, e que contrabaixos não precisam nem de batata frita para isso: só do seu descuido.

Se você for mesmo colocá-lo no chão, eleja um local menos movimentado para isso, ou seja, com o cavalete voltado para uma parede, com o espigão protegido de pernas cegas, e com uma boa quantidade do fio da captação por perto, pois caso algum imbecil resolva tropeçar no fio, ainda há uma margem de fio antes dele levar o seu contrabaixo junto.

E NUNCA deixe o contrabaixo apoiado num banco de contrabaixo, daqueles altos. Alguns palcos mais assanhados sacodem até com os passos das pessoas, e alguns pisos são tronchos.
Para você não ficar na neura de pedir para passarem com cuidado perto do seu contrabaixo que a-do-ra ficar sentado no seu lugar enquanto você não está, ou de ficar verificando o caiamento do palco, adote a mania de deixá-lo em locais mais seguros.

Sabe aquele ditado que diz que "para morrer, basta estar vivo"?
Pois é, para o contrabaixo morrer basta estar em qualquer lugar, porque em pé ele pode cair, sentado ele pode cair e deitado ele também pode cair, se aquele estúpido tropeçar nele...

Essa é uma dica especial para as moçoilas contrabaixistas: cuidado com o trio sertanejo Contrabaixo, Saia Comprida & Escada. E processem o empresário que quiser fazer um quarteto com o Salto Alto...
Agora, se não der para terceirizar o serviço de subir escadas com o contrabaixo, bem acompanhado da Dona Saia Comprida e do Seu Salto Alto, dê um charmoso nó na sua saia, na altura dos joelhos.
É melhor arranjar um nó na saia do que arranhões no joelhinho tímido e escoriações no contrabaixo dublê de avião...

Afora tombos e arranhões, aqui vai mais uma dica: capas de material sintético são ótimas para fazer churrasquinho de contrabaixo. Basta um cigarrinho por perto, ok?

Contrabaixos também sofrem de hidrofobia: a madeira molhada e/ ou a umidade podem descolar o instrumento, empená-lo e... desvalorizá-lo, ou fazer você gastar dinheiro para tratar do "resfriado" adquirido no quase inocente banhinho.

Para quase terminar, a resistência física do instrumento depende mais do material que ele foi feito, da construção dele e do cuidado que se tem com ele, do que do tamanho.

Nem todos os contrabaixistas têm a sorte de conseguir um contrabaixo bom para tocar e/ou estudar, mas o inverso também é verdadeiro: nem todo contrabaixo tem a sorte de conseguir um contrabaixista cuidadoso que o toque e/ou estude...

E para terminar de vez, desculpem-me a sinceridade, mas acho que esses trogloditas que pisam no contrabaixo - e de sapatos- com a pretensão de fazer disso música, deveriam sempre levar um bom tombo na hora das apresentações, daqueles de quebrar braço e perna, até pararem de torturar um pobre e inocente contrabaixo, que só veio ao mundo para fazer... música!


Licença Creative Commons
Orientacoes Contrabaixisticas by Voila Marques is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License.




segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Casa de Cultura Butantã (São Paulo - SP) abre inscrições para aulas de instrumentos de cordas


Acabo de ver esta notícia. 
Não sei se ainda dá tempo de se inscrever, mas se você estiver interessado, entre em contato com a Casa de Cultura do Butantã.

Notícia postada no site http://www.guiabutanta.com , em 15/8/2011.

"O maestro João Maurício Galindo, junto à Subprefeitura Butantã, convida crianças e adolescentes, entre 10 e 17 anos, para o projeto de formação de músicos para a futura Orquestra Raposo Tavares. A iniciativa é gratuita e acontece na Casa de Cultura do Butantã.

As aulas, com ênfase em música erudita e popular, têm como objetivo habilitar crianças e jovens da região a manusear instrumentos de corda (violino, contrabaixo, viola e violoncelo). As turmas são formadas por 30 alunos, sendo duas realizadas no período da manhã e duas no período da tarde. As aulas são coletivas e não há exigência de conhecimentos prévios. A Casa de Cultura Butantã disponibiliza 120 vagas. As atividades têm início no momento da inscrição que pode ser feita no próprio local.

Serviço:

Local: Casa de Cultura do Butantã.
Endereço: Rua Junta Mizumoto, 13 – Jardim Peri-Peri. Tel.: 3742-6218. Acessibilidade garantida. Entrada franca
Inscrições gratuitas

Início Imediato
Manhã: 8h30 às 10h; 10h15 às 11h45
Tarde: 13h30 às15h; 15h15 às 16h45

Fonte: Prefeitura de São Paulo"




Processo seletivo para o Conservatório de Música Popular Cidade de Itajaí (SC), até 25/11/2011

Notícia postada no site http://www.conservatoriodeitajai.com.br

(...)
2. PÚBLICO-ALVO
Músicos que possuem proficiência nos instrumentos: contrabaixo elétrico, piano, guitarra,
saxofone, flauta transversa, trombone, trompete, violão, percussão, bateria e canto.
(...)

Inscrições: de 03/10/2011 até 25/11/2011, das 8h às 19h.
(...)

5. PROVAS
5.1 - Avaliação de Conhecimentos
O Processo Seletivo constitui-se de duas Provas.
Primeira Fase
I – Uma prova de Estruturação Musical que identificará o nível de conhecimentos musicais, abordando os seguintes conteúdos: Leitura nas claves de sol e fá; Figuras rítmicas e pausas; Regras de notação gráfica musical; classificação dos intervalos, intervalos simples e compostos, inversão de intervalos, intervalos melódicos e harmônicos; Tríades; Graus da escala; Escalas nos modos maior e menor, sendo a última nas formas natural, harmônica e melódica; Compassos simples e compostos, unidades de tempo e de compasso; Tons vizinhos, tons homônimos e tons relativos; Sinais de expressão, sinais de dinâmica.

Segunda Fase
II – Uma prova Prática de Habilitação Específica, que deverá ser executada no Instrumento ou Voz, conforme inscrição, na qual será avaliado o desempenho técnico-interpretativo do candidato, devendo este apresentar uma peça de livre escolha e outra sugerida pela Banca Examinadora.
III – Uma entrevista para traçar o perfil do candidato.
IV – Execução de um solfejo ou leitura rítmica.
Serão eliminados do Processo Seletivo os candidatos que:
a) Não tiverem realizado qualquer uma das provas;
b) Não comparecer ao horário marcado para realização da Prova Prática;
c) Não apresentar documento de identificação no dia das Provas.
(...)
7. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
O Conservatório de Música Popular Cidade de Itajaí oferece cursos de instrumento e canto, visando formar músicos que tenham proficiência no instrumento, domínio de diversos estilos e equilíbrio entre conhecimento prático e teórico, permitindo-lhes atuar profissionalmente no mercado de trabalho na área da música.

Os cursos têm duração de 03 (três) anos – seis semestres e as admissões de alunos ocorrem anualmente após aprovação em Processo Seletivo, ou no segundo semestre de cada ano em eventuais editais de vagas remanescentes, com duração de três anos e meio.

A Ementa dos Cursos oferecidos são compostas pelas seguintes disciplinas: Teoria Musical (obrigatório); Harmonia da Música Popular (obrigatório); Arranjo (obrigatório); Percepção (obrigatório); Rítmica (obrigatório); Prática Instrumental (obrigatório); Instrumento (Piano, Violão, Guitarra, Contrabaixo, Bateria, Canto, Percussão, Flauta, Trombone, Trompete e Saxofone) (obrigatório); História da Música Popular (obrigatório); Apreciação Musical (obrigatório); Tecnologia em Música (obrigatório) e Canto Coral (obrigatório).

Informações: www.conservatoriodeitajai.com.br

Para ler o Edital, clique aqui




Audições OCPzero (Lisboa - Portugal), até 22/11/2011

Notícia postada no site http://www.orquestradecamaraportuguesa.pt

Audições OCPzero | 27 de Novembro 2011 | CCB

Idades aproximadas dos 14 aos 18 anos

Data das audições: 27 de Novembro (Domingo)
Data Limite das inscrições: 22 de Novembro
Local: Lisboa - Centro Cultural de Belém (entrada pela Porta dos Artistas)

CANDIDATOS

Podem concorrer estudantes de flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa, trompete, percussão, violino, viola, violoncelo e contrabaixo, com idades aproximadas entre os 14 e os 18 anos.

Para a audição, o candidato deverá preparar uma peça a solo de nível médio ou superior à sua escolha, com uma duração média de 5 a 7 minutos. Para percussão solicitar repertório para o email em baixo.

Preencher e enviar a (descarregar ficheiro DOC aqui) Ficha de Inscrição com comprovativo de pagamento ou cheque.

Informações: ocpzero@ocp.org.pt

OCPzero
A OCPzero é um projecto de médio e longo prazo dirigido a jovens músicos, escolhidos em audição, pela excelência, talento e potencial, que tenham como objectivo vir a ser profissionais e tragam vontade de aprender.
Ao longo da Temporada da OCP, os músicos seleccionados terão a oportunidade de assistir aos ensaios da orquestra, participar em masterclasses com solistas da OCP, director artístico e maestros convidados, e participar num estágio anual.

Ver Programa de Actividades 2011/2012 aqui

A OCPzero é um projecto da Orqu estra de Câmara Portuguesa apoiado pela Linklaters - Portugal.




domingo, 16 de outubro de 2011

Inscrições abertas para Cursos de Extensão na UFRJ (Rio de Janeiro - RJ), até 11/11/2011

Notícia postada no site http://www.musica.ufrj.br, em 07/10/2011, por Francisco Conte

Vão até dia 11 de novembro as inscrições para as três modalidades de cursos de extensão oferecidos à comunidade pela Escola de Música da UFRJ (EM). Com objetivo propiciar ao aluno alfabetização em linguagem musical, assim como desenvolver as potencialidades artísticas do aluno, proporcionar o contato com instrumentos musicais e o canto coral o Curso de Musicalização Infantil tem duração de três anos e se destina a crianças com idades entre seis e oito anos, e que estejam alfabetizadas.

Já para o Curso Básico podem se inscrever candidatos entre oito e 16 anos, que estejam cursando ou tenham concluído o 4º ano do ensino fundamental, e as habilitações oferecidas são piano, violino, violoncelo, contrabaixo e harpa. Por fim, o Curso Intermediário está aberto a candidatos com escolaridade igual ou superior à 6ª série, exceto para a opção canto, que requer idade mínima de 16 anos. Além de canto, há vagas para piano, percussão, violino, viola, violoncelo, contrabaixo, harpa e violão.

Os editais do Curso de Musicalização Infantil, do Curso Básico e do Curso Intermediário com detalhes sobre processo de seleção, carga horária, documentos necessários, taxas etc. podem ser baixado a partir dos respectivos links.

As inscrições devem ser feitas, de 11 às 15h, na Secretaria dos Cursos de Extensão, que fica na Rua do Passeio, 98. Mais informações podem ser obtidas pessoalmente na própria secretaria dos cursos, pelo telefone (21) 2240-4638 ou pelo e-mail extensao@musica.ufrj.br.




Prêmio Campo Grande de Música de Concerto, até 23/10/2011


 Notícia postada no site http://www.pmcg.ms.gov.br

As incrições serão até 23 de outubro de 2011, e haverá prêmios de até R$ 1.800,00.

Art. 1º - O “Prêmio Campo Grande de Música de Concerto” visa prioritariamente fomentar a música de concerto no Estado de Mato Grosso do Sul, com ênfase às novas gerações de artistas.

Art. 2º - O Concurso abrangerá as seguintes modalidades:

§1- Categoria Adulto: (Acima de 18 anos - inclusive)

Modalidade Música de Câmara - Instrumental e vocal (trios, quartetos, quintetos e sextetos, aberto a todos os instrumentos, incluindo canto)
Modalidade Solista/violão
Modalidade Solista Livre (aberto aos demais instrumentos, incluindo canto)

§2- Categoria Juvenil: (até 17 anos)
Modalidade Música de Câmara - Instrumental e vocal (trios, quartetos, quintetos e sextetos)
Modalidade Solista (Cordas) (violino, viola, violoncelo, contrabaixo)
Modalidade Solista (violão)

§3- Categoria Infanto-Juvenil: (até 15 anos)
Modalidade Solista (Cordas) (violino, viola, violoncelo, contrabaixo)

§4- Categoria Infantil: (até 12 anos)
Modalidade Solista/Cordas (violino, viola, violoncelo, contrabaixo)


Art.3º- Poderão inscrever-se candidatos que residam no Estado de Mato Grosso do Sul há pelo menos 2 (dois) anos, sendo que cada candidato poderá inscrever-se até no máximo em duas modalidades.

. Art. 4º- As inscrições deverão ser feitas por e-mail, através do envio da ficha de inscrição devidamente preenchida até o dia 23/10/2011 para: premiocampograndedemusica@gmail.com

Art. 5º - A inscrição será gratuita.

Art. 6º A ficha de inscrição e este regulamento estarão disponíveis no site: sinfonicadecampogrande.com.br e no blog do evento.

Art. 7º - Os resultados finais serão anunciados ao público no dia 9 de novembro durante as apresentações do “Encontro com a Música Clássica”.

(...)

Art. 11 Do Programa.

§1- Categoria Adulto e Juvenil: Modalidade Música de Câmara

Duração máxima da prova: 20 minutos. A cada minuto excedido, é facultado ao júri a redução de um ponto da nota final do candidato.

a) uma peça ou obra (ou movimento de obra) erudita escrita nos séculos XVI a XVIII
b) uma peça ou obra erudita escrita no século XIX ou XX.
c) uma peça ou obra (original ou adaptada) de música regional sul-mato-grossense (popular ou erudita).

§2- Categoria Adulto e Juvenil Modalidades Solista (todos)

Duração máxima da prova: 20 minutos. A cada minuto excedido, é facultado ao júri a redução de um ponto da nota final do candidato.

a) uma peça ou obra (ou movimento de obra) erudita escrita nos séculos XVI a XVIII
b) uma peça ou obra erudita escrita no século XIX ou XX.
b) obra (s) de livre escolha

§3- Categoria Infanto-Juvenil e infantil

Duração máxima da prova: 8 minutos. A cada minuto excedido, é facultado ao Júri a redução de um ponto da nota final do candidato.

a) uma obra ou movimento de obra erudita escolhida dentre a produção dos períodos barroco, clássico e romântico.
b) Peça de livre escolha

(...)

Para ver o regulamento completo clique aqui




Apresentação do contrabaixista William Parker (Açores - Portugal) , 22/10/2011

Notícia postada no site http://www.teatromicaelense.pt

Centering Dance and Music Performig between Earth an Sky

Data: 22 de outubro 2011
Horário: 21:30h

William Parker (contrabaixo)

www.williamparker.net/

Nascido no Bronx, Nova Iorque, em 1952, William Parker é um mestre da improvisação e composição. Durante os primeiros projetos que desenvolveu com a bailarina e coreógrafa Patricia Nicholson, criou um extenso repertório de composições para diversos ensembles. Entre 1980 e 1991, Parker tocou com Cecil Taylor, desenvolvendo, também, uma forte relação com os músicos do panorama da música improvisada de corrente europeia: Peter Kowald, Peter Brotzmann, Han Bennink, Tony Oxley, Derek Bailey, Louis Sclavis e Louis Moholo. Em 1994, grava o primeiro disco e funda dois ensembles: In Order To Survive e The Little Huey Creative Music Orchestra. O álbum, de 2001, O’Neal’s Porch, onde trabalhou com o baterista Hamid Drake, marcou o regresso a uma sonoridade mais universal. A adição da vocalista Leena Conquest ao quarteto O’Neal’s Porch dará origem ao quinteto The Raining on the Moon. Entre os mais recentes projectos do músico, destaca-se o álbum Inside Songs of Curtis Mayfield. Parker leccionou na Bennington College, NYU, The New England Conservatory of Music, Cal Arts, New School University e no Rotterdam Conservatory of Music e é autor de diversos livros, incluindo The Sound Journal, Document Humanum, Music and the Shadow People e The Mayor of Punkville.

Local: Teatro Micaelense Centro Cultural e de Congressos, SA
Endereço: Largo S. João - Edifício Teatro Micaelense
9500-106 Ponta Delgada
S. Miguel - Açores - Portugal
telf : (+351) 296 308 340
fax:| (+351) 296 308 344
email:teatro@teatromicaelense.pt




Inscrições abertas para o Workshop de Jazz em Estarreja (Portugal), de 21 a 23/11/2011

Notícia postada no site http://www.cineteatroestarreja.com


Estão abertas as inscrições para o Workshop promovido pelo Estarrejazz'11 [Festival de Jazz de Estarreja], que vai acontecer durante três dias [de 21 a 23 de Novembro] no CTE, nas seguintes classes de instrumento: trompete e bocais, saxofones e palhetas, contrabaixo e baixo eléctrico e bateria. 

Além das aulas de instrumento, técnica e linguagem de jazz, este workshop promove também aulas de ensemble, com a formação de uma verdadeira Big Band jazzistica que, no último dia de workshop [dia 23 de Novembro], sobe ao auditório do CTE para se apresentar num concerto onde participam alunos e professores.

A participação neste workshop é gratuita. É apenas necessário o preenchimento do formulário de inscrição anexo que deverá ser posteriormente enviado por e-mail para cineteatro@cm-estarreja.pt

Em caso de dúvida ou pedido de esclarecimento basta contactar o CTE para o 234 811 300 | 925 651 668 ou enviar um e-mail para cineteatro@cm-estarreja.pt

INFORMAÇÕES GERAIS DO WORKSHOP:

O workshop Estarrejazz'11 decorre de 21 a 23 de Novembro.
Horários:
18h - 20h [aula de instrumento, técnica e linguagem de jazz]
21h - 23:30h [aula de ensemble - Big Band]

[PROFESSORES]

João Moreira - trompete e bocais
Jorge Reis - saxofones e palhetas
Bernardo Moreira - contrabaixo e baixo eléctrico
Paulo Bandeira - bateria
Pedro Moreira - ensemble


Informações sobre o concerto final da Big Band do Workshop em:

Mais informações sobre o Estarrejazz'11, Festival de Jazz de Estarreja, em: http://www.cineteatroestarreja.com/#evento.php?id=614





quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Masterclasses gratuitas com músicos da Orquestra Sinf. de São Petersburgo (São Paulo - SP), em 26/10/2011


Notícia postada no site http://www.concerto.com.br

Masterclass de violino, violoncelo, contrabaixo, trompete e trompa, com instrumentistas da Orquestra Sinfônica de São Petersburgo. Para alunos ativos e ouvintes. 

Data : 26 de outubro, quarta-feira.
Horário: das 10h às 13h. 
Local: Tom Jobim Emesp
Endereço: Largo General Osório, 147 - Campos Elíseos
Informações e inscrições: Mozarteum Brasileiro - Tel. (11) 3815-6377 
Participação gratuita




Inscrições para a Escola Municipal de Música (São Paulo - SP), de 04 a 17/10/2011

Notícia postada no site http://www.prefeitura.sp.gov.br

Os cursos da Escola Municipal de Música (EMM) têm duração variável, de 2 a 12 anos, e o ingresso se dá por seleção interna, com inscrições sempre na primeira semana de outubro. Paralelamente às aulas de instrumento, os alunos têm orientação teórica, além de história da música, música de câmara, e outras disciplinas que proporcionam uma formação completa do mais alto nível.

Os cursos da Escola Municipal de Música são gratuitos, e as exigências para ingresso são publicadas geralmente na terceira semana de setembro em edital no Diário Oficial da Cidade e disponíveis especificamente para cada especialidade. A seleção de alunos é feita em uma prova prática individual, frente a uma banca examinadora.

Admissão: O Regimento interno da EMM consta no decreto 41826, de 21 de março de 2002, para acessá-lo clique aqui. Os requisitos para ingresso são elaborados por faixa etária para cada instrumento, e constam igualmente no decreto.


Cursos oferecidos e duração:

Canto (6 anos), Clarineta (6 anos) , Contrabaixo Sinfônico (7 anos) , Cravo (6 anos), Fagote (6 anos), Flauta Doce (6 anos), Flauta Transversal (7 anos), Harpa (12 anos), Oboé (6 anos), Percussão (5 anos), Piano (12 anos), Piano Complementar (2 anos), Regência (4 anos), Saxofone (5 anos), Trombone (6 anos), Tuba (5 anos), Viola Sinfônica (8 anos), Violão (7 anos), Violino (9 anos), Violoncelo (9 anos).

Total de Vagas: A Escola possui uma média de 800 alunos de instrumento e o total de vagas abertas anualmente é de aproximadamente 200 (devido a eliminações, desistências e conclusão de curso). Ou seja, a EMM aceita anualmente entre 30 e 35% de suas vagas anualmente.

Para se inscrever: Recomenda-se a leitura do edital e instruções, após preencher o requerimento enviar para o e-mail mencionado.

Pré-requisitos: as exigências para inscrição (idade, repertório para cada faixa etária, etc.) são publicadas no edital e constam no decreto nº 41826.

__________________________________________________________________________________

Edital de inscrições para o ano letivo de 2012- clique aqui
Instruções para inscrição- clique aqui
Requisição de inscrição - clique aqui

As fichas de inscrições estarão disponibilizadas no período de 04/10 até as 18 horas do dia 17/10/11.

Projeto Musi@vivA

Apresentação de professores da Escola Municipal de Música. Com repertório bem variado, acontece todos os sábados a partir das 14 horas, no auditório da escola. A EMM fica na Rua Vergueiro, 961, em frente ao Centro Cultural São Paulo (ao lado metrô Vergueiro). O acesso para deficientes físicos fica na Rua Apeninos 368. Entrada franca.

Escola Municipal de Música
Rua Vergueiro, 961, Paraíso
Em frente ao Centro Cultural São Paulo
Tel.: (11) 3209-6580 / 3209-7865

Horário de funcionamento: Segunda-feira a sábado, das 8h às 22h




Inscrição para a Academia Música de Lagos (Portugal), até 30/11/2011

Notícia postada no site http://www.academiamusicalagos.net

3.º FASE DE MATRÍCULAS
ATÉ 30 DE NOVEMBRO DE 2011


INSCRIÇÕES/MATRÍCULAS
ANO LECTIVO 2011/12

Estão abertas as inscrições/matrículas nos diversos cursos de música na Academia de Música de Lagos, Conservatório de Portimão - Joly Braga Santos e Conservatório de Música de Lagoa para o ano lectivo 2011/2012.

Com um ensino especializado de música verdadeiramente eficaz, produtivo e competitivo, estes estabelecimentos de ensino dão resposta aos desafios que nesta área se colocam ao País, procurando diminuir a diferença existente entre a formação, na área da música, e os padrões médios europeus , colaborando para uma maior integração europeia, nesta vertente formativa.

Para o presente ano lectivo, as inscrições/matrículas nos regime supletivo, comparticipado em 50% pelo Ministério da Educação ainda estão abertas.

A Academia de Música de Lagos, é o único estabelecimento de ensino no Barlavento do Algarve que ministra o curso completo do Conservatório Nacional (6.º, 7.º e 8.º Grau) nas disciplinas de Acordeão, Bateria, Canto, Contrabaixo, Clarinete, Contrabaixo, Cravo, Flauta Transversal, Fagote, Oboé, Percussão, Piano, Saxofone, Trombone, Trompa, Trompete, Tuba, Viola d’Arco, Viola Dedilhada (guitarra clássica), Violino e Violoncelo.

Os estabelecimentos de ensino tutelados pela AML, oferecem em regime de curso livre e não comparticipado pelo Ministério da Educação, todas as disciplinas instrumentais que ministram a que acrescem as disciplinas de Ballet (Conservatório de Portimão) e Dança Moderna (Conservatório de Portimão) .

Para crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, são oferecidos os cursos de violino, segundo o método "SUZUKI" , e Piano, segundo o método "PIANINHOS".

Informações:

Academia de Música de Lagos
Rua Dr José Cabrita
8601-905 LAGOS
Tel 282082786 – Tm 919804662

Conservatório de Portimão – Joly Braga Santos
Rua Dr Ernesto Cabrita, n.º 11
8500 – 655 Portimão
Tel.282414906 - Tm 912502003

Conservatório de Música de Lagoa
Rua Dr. Fonseca de Almeida, S/N -CEFLA
8400-346 LAGOA
Tel / fax : 282 356 043 - Tm: 912 502 004

www.academiamusicalagos.net
secretaria@academiamusicalagos.net




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...